26.9.06

Sucessão em São Paulo

Assistindo ao debate para governador do estado de São Paulo. Aparece Orestes Quércia e eu tomo um susto. Minha gente, o que é aquele homem? Quantas são aquelas plásticas? Meu-deus-do-céu.
Um momento muito interessante do debate, falando em "cara do Quércia", foi quando debatiam o tema moradia, e o Plínio de Arruda Sampaio fala sobre a função social da propriedade e a questão da especulação imobiliária, ao lembrar o número de imóveis desocupados no estado. A cara do Quércia foi impagável. Que especulação, que função social que nada, que esse homem só fala em CDHU. É flagrante que o candidato não sabe nada além daquilo que está ensaiado.
E falando em Plínio, poxa, eu gosto de ouví-lo falar, no geral. Temos algumas divergências, mas eu gosto do debate que ele propõe. Mais um caso de pessoa no partido errado. Eu acho que ele destoou de boa parte do que o PSOL tem feito nessa campanha. Mas confesso que não acompanhei a campanha dele ao governo do estado, de modo que eu posso estar falando besteira. Essa impressão veio com o debate.
No mais, José Serra toma a surra merecida, pelos doze anos de desmandos de seu partido. Aí ele pede para nomear os governadores, para que a população fique "esclarecida". Muito bem, vamos nomear os governadores que fizeram da Febem e do sistema prisional uma das coisas mais lamentáveis que esse estado tem notícia? Mário Covas e Geraldo Alckmin. Do PSBD.

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