2.11.06


Hoje convidei a família para almoçar aqui. E o dia foi atribulado, porque ontem não consegui deixar nada preparado (é necessário preparar umas coisas antes, porque eu não acordo cedo, sem chance).
Então meu resto de manhã foi aquela correria. Além de tudo, tinha que passar pano na casa toda, porque minha sobrinha está engatinhando, então sabe como é.
Aí demorei muito pra colocar a carne para assar, disso decorre que demorou muito para ficar pronta, e o povo já estava aqui, e eu esqueci de comprar umas coisas pra beliscar. Enfim, foi tenso. Mas saiu. Fiz picanha com ervas finas.
Pessoas, é muito fácil. Compra uma peça, tempera com sal grosso e ervas finas, embrulha no papel alumínio e coloca para assar. Tem que virar na metade do tempo, e hoje eu descobri que o tempo varia de acordo com o tamanho da peça. Isso é óbvio? Eu não sabia. Não sabia que assar uma carne para duas pessoas é diferente de assar para dez. Pois é.
Pra acompanhar, purê de batata doce. Facílimo também, cozinha a batata, espreme, junta com um pouco de creme de leite e um pouco de margarina (tudo light, né) e um pouquinho de sal, que é pra manter aquele docinho da batata. Delícia mesmo. Eu adoro doce com salgado.
Foi isso que eu fiz hoje. O bom de receber a família é que eles são família. Então depois do almoço eu me larguei no puf e cada um por si. Uma confusão aqui em casa. Veja só: pai, mãe, irmã, sobrinha, irmão, cunhada, primo-esposa-e-filha, primo-esposa-e-filho (pequenino, cinco meses) e avô. E a casa muda tanto com tanta gente. Afinal, quando muito tem duas pessoas aqui, né?
Eu teria vários posts para contar todas as coisas que eu pensei durante as duas horas de intervalo entre acordar e família tocar o interfone (porque é incrível, quando a visita chega a gente não pensa mais, suspende até dar aquele último tchau fechando a porta do elevador). Mas é claro que eu não lembro de mais nada. Quer dizer. Lembro que eu pensei em fazer a mesma comida para as minhas amigas, quando a dissidente do nordeste estiver em Sampa. Mas aí lembrei que ela não come carne vermelha.
Mas enfim, eu dei o último tchau fechando a porta do elevador. Fiquei uma hora deitada no puf, exausta, depois fui à locadora, peguei aquele filme mulherzinha e comi homus com pão. Um pão adormecido que ia virar torrada, mas teve que ser esquentado porque a padaria não tinha pão francês. Olha, eu vou te contar. Os estabelecimentos comerciais da minha rua, só vendo pra crer.
Então fiquei por aqui, curtinho o filminho, pensando nas milhares de coisas que eu ainda tenho que fazer antes de viajar, incluindo aí um relatório e arrumar a mala. Morrendo de preguiça em imaginar que eu posso pegar aquela confusão no aeroporto, aquela gente chatíssima. Muita preguiça de gente chata.
E aí cheguei a uma conclusão. Porque eu realmente tenho pensado nessa possibilidade de namorado e talecousa. Mas tem que ser um namorado que me deixe ficar em paz, sozinha, entende?

0 Comments:

Post a Comment

<< Home