10.11.06

O inconsciente é mesmo incrível. Porque eu ando meio insatisfeita com o meu pai. Óquei, eu sou bastante exigente com ele, *o* herói. Mas independente da procedência da reclamação, o fato é que depois de conversar com a minha irmã por horas, eis que vou dormir. E sonho.
Nós duas (minha irmã e eu) andávamos, com a idade de hoje, no bairro da infância. E duas meninas nos assaltavam. Elas tinham um revólver muito do vagabundo, e eu pegava para ver se era de verdade. Era meio de brinquedo e meio de verdade, porque tinha balas. Sei lá, bem doido. Como eu sei? Porque no sonho eu atirei. Para o chão, só pra saber.
Então a gente ia parar na casa das meninas, elas queriam saber o que eu tinha na mochila (era o notebook) e eu tentava enganar, desviar o assunto. Minha irmã estava meio nervosa, meio prudente, que é bem o jeito dela. Virginiana que é.
Muito bem. Quem chega na casa das meninas, procurando a gente? Sim, meu pai. Então eu olho pra ele e digo, assim, sem som, sabe? Digo: chama a polícia. E sabe o que ele faz? Diz, alto e em bom som: o quê? chamar a polícia?
Juro que ele fez isso no sonho. E eu só pensava: que ódio, que raiva, não acredito, nem pra me proteger direito...

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