7.4.07

Embondeiro de Nova Sofala. By Alexandre.

"pra que me mentir
e fingir que o horizonte
termina ali de fronte
e a fonte acaba aqui?"


Pode ir preparando aquele feijão preto, eu tou voltando.
Sim, sim. Lá pro dia 20 de abril, acho que tou no Brasil. Acho, porque nada, mas nadica mesmo de nada é certo por aqui. Mas enfim, grandes probabilidades e uma intuição.
Aí agora mesmo eu tava sentadinha no corredor do hotel, para ficar perto da placa de internet , e só assim mandar um arquivo anexado para o meu chefe. Porque, veja bem. Não se consegue anexar arquivos do quarto, aqui na internet à lenha. Mas consegui, do corredor. E a cara do garçom, ao me ver sentada no chão? Ah, esses brasileiros...
Bom, as coisas por aqui estão melhores hoje, nem senti mais dor. Mas ontem. Bem, eu quase desmaiei na rua. E você, amiga dona de casa, pode dizer que eu sou a pessoa mais desorientada da cidade da Beira, porque há de ser verdade. Cada hora uma novidadezinha, né?
À noite fiquei meio tonta, zumbido no ouvido, o coração acelerado que só a gota. Tive mil sonhos entrecortados, nem sei bem como foram, mas no geral dormi bem e acordei melhor. Muito por conta da mão estendida de quem nem sei se sabe a fofura que é. Sorte a minha.
No mais, tenho pensado no Brasil, flashs na cabeça. Acho que tou voltando aos poucos, agora mesmo pensei nos amigos almoçando no Mercearia. Pensei em Perdizes, na casa nova da V. . De manhã pensei no Pão de Ló, na T. e na R., e na sessão pipoca que nossas histórias vão promover.
Ao mesmo tempo, claro que eu vou ficar um pouquinho aqui na Beira também. E em Buzi. Nos dias de sol e nos embondeiros de Nova Sofala.

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