10.4.07

Então eu tou aqui esperando a comida chegar. E, olha, a comida demora nesse Hotel Tivol*y, visse?
Ontem rolou um super piti na hora do jantar, tinha muita gente, aquela demora-toda-sem-fim, aí nossa equipe desceu pra jantar e nossa comida veio primeiro que a de todo mundo. Que a gente tá aqui há dois meses passando por isso, alguma compensação há de vir, não é?
Aí uma mulher louca entrou na cozinha para fazer barraco, e eu achei uó, muito deselegante mesmo. Depois ela reclamou com a garçonete, e veja só, a gente já se apegou ao pessoal aqui, e M. disse: C., fica tranquila. Muito fofa essa menina.
Além dessas coisas triviais do cotidiano beirense, tem aquilo de voltar. E voltar significa fazer mala, né? Mas e se não há mala nesse mundo para tanta coisa que eu comprei?
E fazer mala significa que eu vou voltar mesmo, e daqui a pouquinho. Que tem seu lado bacana, de voltar pra casa e comer feijão e pão de queijo e arroz integral. E apertar a Maricota. Mas, por razões silentes, tem também um querer ficar. Ou não querer ir embora, whatever. Essa vida inédita, não é mesmo, minha gente?
Por último, tem o motivo aparente pelo qual vim até aqui, que é escrever os resultados desse trabalho todo. Eu e meu ritmo, que todo mundo conhece. Tamos aí, aquela luta. Então deixa eu voltar para as autoridades tradicionais, as ONG's. E etc. e tal.

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