16.7.07

"Que se a mim não me deram
Esplêndida beleza
Deram-me a garganta
Esplandecida: palavra de ouro"

Eu preciso insistir no cd que tem me feito companhia constante, Ode descontínua e remota para flauta e oboé - de Ariana para Dionísio. Essas mulheres todas cantando esse amor todo, tão humano. Ô minha gente, nao percam. A gente merece, é necessário.
E aí eu tou aqui tão envolvida com essa poesia que nem lembro direito o que é mesmo que eu queria dizer. Ah, sim. Que agora tenho um novo computador. Que é o mesmo, mas agora com memória. Que antes o coitado só tinha mesmo uma vaga lembrança.
Que mais? Ah, tenho que arrumar essa casa, meus deuses. E não consigo. Que mudei umas coisas, e não consigo colocá-las no lugar nunca mais. Quero terceirizar essa parte, da casa. Quero morar aqui como hóspede, pronto e acabou.
E acordar cedo com essa chuva e esse frio? Eu quero também um emprego que comece às onze e termine à quatro. Bem razoável, me parece.

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