8.8.07

"na minha cidade tem poetas
que chegam sem tambores nem trombetas
e sempre aparecem quando menos aguardados
guardados entre livros e sapatos"


Então nos momentos em que estou assim, cansada, estressada, e tendo faltado na minha primeira aula de canto, logo na primeira, eu fico com vontade de sair correndo pro meio do mato. Ando precisando tanto viajar, tanto tanto. Eu quero uma casa no campo, e blablablá.
Bastante novidade na vida esse lance de empresa, né? Depois de anos envolvida em mestrado. E por falar em mestrado, preciso escrever o artigo da minha dissertação. E provavelmente vou ter que fazer isso de final de semana. Coisa que "adoro", e não me livro nunca. Trabalhar aos finais de semana.
Além disso, tenho que aprender a dizer não na firma. Que fazer dois relatórios, poxa. Um que não domino, absolutamente. Caceta. Por que eu aceitei isso?
E não quero ficar trabalhando só em firma não. Quero voltar a ler, começar a pensar no doutorado. Nem sei se preciso mesmo pensar nisso agora. Não sei se preciso ter pressa com isso do doutorado, às vezes parece que não. Eu queria ler literatura, né? Tinha umas histórias assim. Não prestar no susto de novo. Mas olha, é sempre tentador ligar pro G. e dizer pra ele que quero voltar correndo pro quentinho. Que depois fica gelado. Mas enfim. É sempre assim, esquenta e gela, né? Sempre sempre. E esse post tá bem doidinho, bem coerente com a minha pessoa no dia de hoje, yeah.

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