20.12.07

"tá na hora de acordar, sinhazinha
tem muito o que fazer..."

Tá na idade de trabalhar, diz meu pai. Mas precisa ser tanto? Hoje estou exausta. Exausta, exausta, mil vezes exausta. E ainda tem amanhã, reunião, aeroporto, São Paulo, vinte e três de maio e aquilo tudo. Mas tem também chegar em casa, fazer mais mala, dar beijo gostoso e no dia seguinte apertar a Maricota bastante, e ouví-la, o dia todo, me chamando: "sia, sia". Saudade dela que eu tou.
Fiz minha última entrevista hoje à tarde, custando a prestar atenção no que a moça falava. E antes havia feito uma entrevista muito legal num órgão estadual, nessa levada de "estou-amadurecendo-logo-posso-gostar-
de-entrevistar-um-fulano-da-oposição".
Depois da entrevista, mercado central, pra fazer as compritchas pra levar pra São Paulo. Aí comprei tudo no mesmo lugar mesmo, n-o-v-e latas de doce de leite, quatro quilos de queijo canastra, imagina, exagero nenhum. E ainda o doce de figo para o papai, o mais manhoso dos manhosos.
Agora vou provar a famosa comida de boteco. Nem sei de onde vou tirar forças para sair dessa cama e me arrastar até lá. Mas acho que tá acabando, acho que deu certo, então vamo lá, só mais um dia. Vou sentir saudades de Belzonti.

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