7.2.08

"como um animal
que sabe da floresta
redescobrir o sal
que está na própria pele"

Tenho quatro mensagens de mim para mim mesma na minha caixa de e-mail. Coisas para eu não esquecer, que mando para mim mesma, mas enfim. Às vezes mesmo assim eu esqueço.
E hoje as pessoas no trabalho não pareciam ter saído de um feriado de carnaval. Estavam todas histéricas, ansiosíssimas, demandando mundos e fundos. O que significa que, além de tudo o mais a fazer, uma das funções de ser coordenadora é lidar com as ansiedades alheias, nem tempo de ter as minhas eu tive hoje.
E se me permitem, eu que cada vez menos tenho sido uma pessoa de defender verdades absolutas, devo dizer que se fosse escolher hoje, uma verdade, escolheria a análise. Porque, meu-deus-do-céu. Eu sei que é o que dá certo para mim. Porque eu volto pra análise depois de um tempo, e as coisas fazem tanto sentido. As minhas coisas. E resumo da ópera, a sessão de hoje girou em torno de: dada a constatação de que esse é um momento importantíssimo de embarcar num processo que há muito eu quero percorrer, a pergunta que fica é se eu quero fazer isso junto. E sim, eu quero. Quero tanto que desde que saí da sessão estou rascunhando a viabilidade disso, porque para além da vontade, o querer de fato exige mais do que querer apenas.

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