1.2.08

"sou sua fonte
sou sua ponte
pro além de nós"

Espinha no rosto, inchaço, constatação de que preciso emagrecer, vontade de usar só roupa larga, nada que aperte. Sensibilidade afloradíssima.
Si si, isso é tpm. Mas apesar dos sintomas, me vesti para ir ao cinema e no espelho me vi bem bonita. Com a sensibilidade aflorada, pensei em uma série de coisas boas de emoção, pensei muito em gostar profundo, e se veio lágrima, foi aquela que celebra o que é bom. Coisa boa, vou me sentindo confortável aqui dentro de mim.
E então fui ao cinema que faz um noitão. Filmes que começam à meia noite, e o cinema vira uma balada. Confesso que estranhei, alguma coisa não cola.
E as pessoas são cada vez mais iguais. Descoladas, alternativas. E cada vez mais, iguais.
O filme que vi é ruim. O signo da cidade. Uma mistura de trama global que se pretende um filme impactante, eu acho. Então algumas cenas incomodam, mas só fica o incômodo mesmo.
Na volta para casa, caminhada pela Paulista, e eu gosto de morar aqui, nesse bairro, nesse apartamento, eu gosto desse quarto e gosto do gostoso que é voltar pra casa.

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