30.3.08

"e quando escuto o som alegre do teu riso
que me dá tanta alegria
me deixas louca"


Eu gosto de umas músicas que são quase bregas. Gosto, pronto. E "me deixas louca", cantada pela Elis, é uma dessas que eu acho meio brega, mas adoro.
Já ouvi essa música uma porção de vezes e sempre achei tão bonito essa mulher cantando o amor dela, dizendo do seu riso alegre, das suas mãos tocando o corpo que o espera. Cantando a alegria de caminhar pela rua, lado a lado. Sempre achei bonito.
Hoje, quando cheguei em casa, quis ouvir. Agora mesmo, tomando meu chá, ouvi pela terceira ou quarta vez. Então pensei no fim de semana, e inevitalmente fui dizendo, em pensamento:
"Caminhando pelo mercado, lado a lado com você, me deixas louca. E quando provo as delícias que você cozinha, me deixas louca. Quando chega a hora de ir pro quarto e assistir tv junto, me deixas louca. E quando ouço o som alegre do teu riso ao brincar comigo, me deixas louca. O teu cheiro, ah, quando sinto teu cheiro, me deixas louca. E quando sinto que teus braços se cruzaram em minhas costas, desaparecem as palavras..."
E aí preciso dizer que esse "me deixas louca", soa, para mim, não como aquela loucura que a paixão traz, todos sabemos, mas sim como uma embriaguez de felicidade, de querer bem.
E se a música já é meio brega, eu consegui tornar essa minha livre-adaptação-pensamento absolutamente brega. Mas o recado está dado. Estou embriagada de felicidade, descansando na alegria. Sim, me deixas louca.

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