22.9.07

“pra curar a minha dor
procurei um bom doutor
me mandou beijar teu beijo mais molhado”.


Chá de jasmim no sábado de manhã, mas que dia mais perfumado, né não?
Não sei ainda o que acho do CD novo da Maria Rita. Por enquanto gostei muito de “tá perdoado”, já tou até cantando.
E na terça vi Madeleine Peroux. E tem aquela coisa de expectativas, eu esperava mais. Foi bacana. Porque a voz dela é limpa, é linda, e isso é o que mais me chama a atenção mesmo. Mas eu não me entendi muito bem com o baixo da banda. E aquela casa enorme não combina com o show etc. Então foi assim.
E eu ando é muito cheia de música boa por aqui. A vida fica mais alegre, né? Que aquela dúvida entre calças ou computador foi resolvida, e o novo lap top ta aqui, branquinho e fofo na minha frente. Um bijuzinho ele, tou apaixonada. Quem sabe agora eu animo e trabalho? Quem sabe, quem sabe.
Mas o que o bijuzinho tem a ver com música boa? É que veio junto. Um monte de coisa legal mesmo. E aí rola uma coisa assim. O protetor de tela são todas as capas dos cds que têm aqui, saca? Parece um jogo de memória de capas de cds. Cool, né? Eu achei.

20.9.07

Só hoje eu reparei no post duplicado aí em baixo. O que denuncia claramente meu descuido com esse blog.
A questão é que tenho trabalhado um bocado, chegado em casa cansada. E todas as coisas todas que eu penso pra escrever aqui, ficam na cabeça, durante o dia. E somem quando chego aqui e posso postar. Pobre de mim.
Mas hoje, na pizzaria da pizza de calabreza deliciosa, rolou uma digna de blog: e você, senhor?
E lembrei de outra, que rolou com o mesmo você-senhor. Que pediram prele aguardar 24 horas úteis. Se alguém imaginar que catso é isso, conta pra nóis, please.

13.9.07

Então eu comprei uma calça um número maior que o meu. Um não, dois. Que de vez em quando eu tenho esses surtos. Compro maior, compro menor, meio esquizo mesmo. Mas a questão é que eu adoro a calça. Mas ela está caindo. E deve ser por isso que adoro, é, eu sei.
E eu ando com preguiça das minhas calças. Não sei por que, mas estou. Queria comprar tudo de novo, calças novas. Aí fiz contas. Compro um computador ou um monte de calças, tudo de novo? É uma decisão difícil, minha gente. Ainda mais quando além das calças dava pra comprar mais uns dois parezinhos de sapatos. Vida dura, né? Essas decisões todas.

***

Até gostei da versão que a cantora fez para alguns sambinhas, como por exemplo essa moça ta diferente. Mas a falsa baiana é da Gal, definitivamente.

***

E tem mais. Uma lista de coisas que eu preciso fazer, como por exemplo ligar na tv a cabo pra mudar a internet, essas coisas todas, chatas. E na lista tem, ainda, achar meus óculos, o roxinho, que eu adoro. Ou adorava, porque sei lá se ele ainda existe. Oh god. Eu o perdi em casa. Estou absolutamente convencida da existência de um buraco negro aqui, o que significa que, se euzinha desaparecer, já sabe. Tava na busca insistente pelos meus óculos, e etc.

10.9.07

Por que te amo
Deverias ao menos te deter
Um instante

Como as pessoas fazem
Quando vêem a petúnia
Ou a chuva de granizo

Porque te amo
Deveria a teus olhos parecer
Uma outra Ariana

Não essa que te louva
A cada gesto
Mas outra

Reverso de sua própria placidez
Escudo e crueldade a cada gesto

Porque te amo, Dionísio
É que me faço assim
Tão simultânea
Madura, adolescente

E por isso, talvez
Te aborreças de mim

Mais Hilst musicada por Zeca Baleiro
Não me lembro de ter visto meu avô doente. Só num acidente em casa, ele machucou a orelha, eu me lembro. Mas doente nunca.
Pode ser que não seja nada grave mesmo. Pneumonia. Mas ele tem quase oitenta anos, e acho que eu ainda não tinha me dado conta disso. É estranho.

7.9.07


Um não sei que, que nasce não sei onde. É Fernando Pessoa, né? Não me recordo muito bem não. Mas as coisas acontecem meio assim mesmo, né? Um não sei que que nasce não sei onde. E eu não sei se esse que tem acento circunflexo. E eu não sei de quase nada. Mas desconfio de muita coisa, e agora é o Rosa. Isso eu sei.
E então a essa hora da noite eu resolvo pensar nesse emaranhado de coisas que eu sou. Começou quando abri minha planilha de gastos e lembrei que faço continhas desde quando recebi meu primeiro salário. Inevitavelmente eu me lembrei também da situação em que arranjei meu primeiro emprego. Lembrei do meu pai deprimido e desempregado. Do quão contrariada eu fiquei quando tive que mudar pro período noturno daquela escola ruim que eu estudava. E então me perguntei por que é que eu às vezes esqueço determinadas coisas e faço de conta que não sou forte. Talvez porque uma das coisas complicadas de virar gente grande muito cedo, é que a gente às vezes ainda quer poder se comportar como uma menina que pede proteção. Mesmo fazendo suas continhas desde os dezesseis.

4.9.07

Então que apesar de sumida daqui, eu estou bem conectada ao mundo. De modo que meu pen drive agora só falta falar. Já quem tem open*office e msnportátil e meu próprio navegador de internet. É muita mudernidade.
E eu tenho também um disco rígido virtual. hohoho. E que mais? Um monte de músicas, minha gente. Pepe & The Bottle Blonds. The Puppini Sisters. Yungchen Lhamo. E mais umas coisas aí. De modo que ando me divertindo um bocado por aqui.
Que mais? Ah, sim. Um cd da Bjork antiguinho, ela com um trio de jazz. Adourei muitíssimo. Já falei que se o show dela fosse desse disco eu ia.
E, olha. Só pra reiterar. Ouçam Pepe & The Bottle Blonds, que é bacana. Tou adourando.
Claro, claro. Que não tirei nada disso da minha cachola. Tudo coisa do moço-dos-olhos-mais-bonitos. Sorte a minha, como já se sabe.

3.9.07

Passando por aqui pra dizer que ando querendo passar por aqui e me demorar um bocadinho pra escrever. Mas hoje tá tarde e amanhã acordo cedo que só.