30.1.07

Nem sempre as coisas podem ser resolvidas assim, com toda a classe, falando baixo, e tudo aquilo que pedem os bons modos. E muitas vezes, bons modos são a última coisa a priorizar quando é necessário livrar-se de determinados exus. Pronto, foi.
Essa noite estou assim, super-hiper ansiosa e cheia de coisas na cabeça. Coisas boas, gracias. Mas eu fico feito barata tonta, querendo fazer tudo e não conseguindo fazer nada.

29.1.07

Tem gente que avisa pra tomar cuidado ao sair à noite, cuidado com o sol, com a alimentação, com as crianças e com o ladrão. Eu vou dizer ara tomarem cuidado com uma espécie de coisa mais abstrata: cinismo.
Porque teve uma pessoa que se dizia minha amiga, e que foi morar no exterior e deixou roupas e livros na minha casa antiga, que eu dividia com a V. Isso faz dois anos e meio, e ela aprontou todo tipo de coisa chata nesse meio tempo, como por exemplo, se aboletar na casa do meu ex-namorado por lá, sem me avisar, dizendo que era minha melhor amiga e criando o maior caso do mundo , desde não pagar hospedagem até brigar com as pessoas a blablablá. Isso sem contar o fato de ter deixado as coisas em casa numa tremenda bagunça que eu que arrumei, claro.
Então óquei, quando me mudei, em abril, avisei a pessoa que era necessário retirar os livros de lá. Eis que essa pessoa, tão ciente do espaço alheio, não fez absolutamente nada, e em janeiro, quando a V, também se muda do apê, ela não responde os e-mails pedindo que retire as coisas de lá, e diante disso, V. faz doação dos livros para uma biblioteca pública. Veja bem. Agora, sabendo disso, a boneca me escreve dizendo que passará na minha casa para tirar todas as suas coisas daqui.

28.1.07

Bom, no final das contas, minha conta no banco foi clonada e isso me deu alguma dor de cabeça esses dias. Aí eu resolvi colocar um anti-vírus mais potente, e fiquei duas horas falando com o técnico de voz séquici ao telefone.
Além disso, ando trabalhando muito por aqui. Não esse trabalhinho de ficar escrevendo relatóriozinho, e artiguinho e essas baboseiras todas. Trabalho, que acorda cego*, pega condução, passa mal de calor, volta pra casa na hora da "janta" e etc. e tal. Não, nao arrumei um emprego, é um trabalho freela.
Fiz isso por uma semana. Já cansei, pra falar a verdade. Acho que nasci para relatóriozinho e artiguinho e essas baboseiras todas. No máximo, assim, umas aulinhas, saca?
*eu queria dizer cedo. saiu cego. e aí eu deixei assim, porque, sabe como é, ato falho, inconsciente, essas coisas, eu acredito nisso mesmo.

22.1.07


Eu recebi duas notificações de IPT*U. Isso é uma coisa muito chata, saco. Porque a burocracia pra cancelar uma das duas, noooossa. Horas de fila e tal. Senti cansaço só de imaginar.
Hoje o assunto era cartão de crédit*o, e eu contando como não vivo sem, organizo meu orçamento doméstico no cartão e tal. A pergunta era se isso não atrapalha a vida, aquilo de pagar no cartão e esquecer, perder o controle. Aí revelei meu lado obssessivo: eu tenho uma planilha no excel com todos os gastos do cartão. Não, nunca me espanto com a fatura, eu já sei o valor. Aí reparei que sou mais organizada do que penso, então por que essa mania de dizer o contrário?
Agora, vamos confessar: tá muito ligado ao fato de morar sozinha e pagar absolutamente todas as minhas contas. Tive (tenho) que rebolar muito, aprendi a organizar. Sempre no maior aperto, mas eu sei quanto devo, hohoho.

18.1.07

Hoje eu queria passar um batonzinho antes da reunião de trabalho. Mas a questão é que mesmo lembrando de colocar o batom na bolsa, eu não tenho um espelho (e nem sei porque passar o bendito batom naquela hora, mas enfim.). O fato me fez lembrar um dia. Era festa da amiga do namorado. Que, com cinco anos a mais que eu se achava o velho, e eu, a "menininha". Mentiu minha idade umas duas vezes o bocó. Mas eu era uma menina mesmo e estava apaixonada e óquei. Ele era bem gostoso, acho que essa é a principal característica para relevar coisas desse tipo. Mas voltemos à historinha.
Era festa e eu fui, e passei um batom marrom bem bonito, da minha mãe. Até comprei um depois, que usei duas vezes se muito. E aí a amiga do namorado, tão "velha" quanto ele, disse que quase não me reconheceu. Aí ele, o velho, disse que era o batom (???). Porque eu andava sempre com a cara "lavada". Aí emendou um "é bonita de qualquer jeito", mas eu já estava mandando-o tomar no c. mentalmente, craro. Porque eu sou uma pessoa de cara lavada com educação, e não mandei na frente da amiga.
E por que eu contei isso? Ah, sim. Porque eu lembrei quando quis passar o batom e não tinha espelho. Então talvez eu compre um espelho, pra me tornar uma mocinha em 2007. Ou não.

17.1.07

Tienen miedo del amor y no saber amar
Tienem miedo de la sombra y miedo de la luz
Tienem miedo de pedir y miedo de callar
Miedo que da miedo del miedo que da
Lenine
Ouvindo o Acústico do Lenine repetidas vezes, pra caminhar, pra trabalhar. Bom pra car*lho, visse?
Encontro justo e necessário com as amigas, constatações sobre nossos progressos, risadas, bons presságios. De presente eu ganhei uma bolsa linda, que se as meninas acharam que é a minha cara, então eu tou muito bem. Sensação boa de que esse ano promete surpresas bacanas.
A novidade é que estou fazendo caminhadas diárias. Antes eu dava a desculpa que caminhar na Paulista é over, aquele povo de gravata e eu de legging. Mas a questão é que se você quer mesmo fazer a coisa, arruma-se um jeito. Então eu caminho pelas ruas simpáticas que existem no bairro, antes de chegar na Paulista. Resolvido.
O que não é novidade é a pesquisa para finalizar. Relatório final. Mas para fazê-lo, é preciso transcrever as benditas entrevistas, que eu mesma fiz. E se transcrever é o porre dos porres, a novidade é que a minha própria voz é inaudível. P*rra, por que eu não falei mais perto daquele gravador, catso? Sabendo que euzinha ia transcrever. Óquei. Pra quê facilitar a própria vida, né mesmo?

16.1.07

Coisa boa quando você quer matar trabalho no meio da tarde é conversar pelo msn com aquele seu amigo da faculdade, falar todas as besteiras que você só fala para o melhor amigo, e dar gargalhadas em alto em bom tom. Pronto, não fiz p*rra nenhuma até agora, mais uma vez.

15.1.07



Da série os absurdos que o povo fala. Eu digo para vocês que às vezes me espanto verdadeiramente com a falta de percepção de algumas mulheres. Ou de disposição, sei lá. Porque, veja bem. O assunto eram homens lindos que são gays. Passou para lésbicas. E a pessoa vira e diz: ah, mas se elas usam pinto de borracha, por que então não transam logo com homens?
Eu, estupefata, fiz aquele hein?, que pede para a ser humana não repetir o absurdo. A ser humana repete sem tirar nem pôr.
Aí eu monto meu palanquinho portátil e começo. Pergunto, em primeiríssimo lugar, se nunca passou pela cabeça dela a possibilidade de que elas transam porque se curtem. Curtem o corpo uma da outra, o sexo, o cheiro, a pele. Como acontece com qualquer outra pessoa, com homem com homem, mulher com homem, mulher com mulher. E meio sem acreditar que ainda é preciso fazer essa pergunta.
E é claro que nunca lhe ocorreu essa possibilidade. Precisa muita alteridade, não é?
E então vamos para a segunda questão, tão delicada quanto. Um muher em pleno século vinte e um, alta escolaridade, e acha que precisa de pinto pra ter prazer, obrigatoriamente. Mas que percepção do corpo feminino é essa, catso?
Isso sem falar do silêncio seguido dos olhares de será que ela é lésbica pra entender assim? Olha, eu vou te contar uma coisa. Tá na hora de largar esse cabresto, tá não?

12.1.07

Ando meio com preguiça do blog. Mas com a corda toda na cozinha. Hoje fiz salpicão de frango com passas e aipo. Se você quer que ele fique mais crocante, batata palha cai bem. Aí fiz também um suco de abacaxi com alface, que bebi no restaurante natural outro dia. Apesar de parecer esquisito, é uma dilícia, eu juro.
E tou aqui ouvindo um cd que tem entrevistas no meio. Esqueci e achei que eram meus vizinhos conversando. Em inglês, veja bem. Doooooida.

8.1.07

Vários dias longe de casa, cheguei aqui necessitando de um banchá. Porque eu vou te contar. Descobri a razão da minha obesidade. Gente, o que são os hábitos alimentares da minha família? Fiquei horrorizada, achei que só acontecia aos finais de semana. Tinha esquecido, relembrei. A balança também.
Pois é, viajei com a mami e o papi. Não, vamos começar pelo começo. Viajei com amigas no reveilon. Depois passei correndo por São Paulo, ia pegar pegar o tênis e esqueci (ótima desculpa pra não caminhar um dia sequer - ah, o inconsciente) e depois viajei com os meus pais. Uns dez dias de praia, no total. Mas não, não estou da cor do verão. Essa possibilidade não existe por aqui.
Da viagem com as amigas ponta firme, devo dizer que foi ótemo, ano novo numa energia bacana. Duas delas viajaram comigo há três anos. Ficamos falando sobre o tamanho da mudança de lá pra cá. De como estávamos mais dispostas naquela viagem, mais flexíveis, blablablá. Nove mulheres numa casa em Floripa, eu levei umas amigas, a J. levou outras, outra amiga levou a Van, que é minha amiga-irmã-e nem sei o que mais dizer. Nos conhecemos há três anos, minha gente, Parece três vidas.
Pois muito bem. Dessa vez estávamos mais contidas, se é que me entendem. Mas igualmente engraçadas.
Depois viagem com os pais. E aquela comilança, e meu pai comprando sorvete pra mim, e abraço no sofá de tarde, minha mãe mandando eu tomar banho logo quando volta da praia. Nossa. Eles acham que eu realmente sou aquela criança e tals. Aí meu pai rompe qualquer limite e fica na beira do mar fazendo sinal para nós voltarmos, tá fundo. Eu não vi, gracias. Minha mãe que contou o mico. Eu mereço.
Aí no mais foi aquela moleza, né? Praia, cerveja, cerveja, praia, comida da minha mãe, praia, cerveja. E livro, livro, livro. Minha irmã fez uma piada, de que a maré subia, tomava as calçadas, e eu continuava lendo em pé. Ela fazia uma mímica, me imitando, hilário. Ah, teve isso também, irmã.
A gente fugiu um dia pra reclamar dos meus pais, claro. E aproveitando o ensejo eu devo contar que viagem com os pais faz qualquer um lembrar porque mesmo que saiu de casa.
Agora, vou te contar. A montanha de roupa pra lavar. E eu vidrada nesse vício de trocar mp3.





Voltei.